segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Satélites - Princípios

O satélite é um instrumento da era moderna que nos permitiu e continua a permitir obter diversos serviços a nível mundial... Encurta distâncias entre os vários pontos do globo; é um auxiliar de investigação nas mais diversas áreas; permite difusão de imagens, som e dados; é o nosso auxiliar para a navegação via GPS tão em moda nestes dias; desde sempre que é um dos principais difusores da comunicação telefónica, que em voz quer em som e imagem como se viu na última invasão dos Estados Unidos da América ao Iraque; no fundo são verdadeiros canivetes suíços das formas de comunicação a rodar à volta do nosso planeta que somente iniciaram a sua jornada no dia 4 de Outubro de 1958... Temos os satélites militares ultra secretos, satélites meteorológicos, satélites comerciais, enfim são tantas as aplicações que sinceramente a mais exaustivas das listas estariam sempre incompletas...
Os satélites giram à volta da Terra em duas grandes formas: em órbita elíptica ou em órbita circular.A maioria dos satélites comerciais para difusão de dados, imagem e som têm órbita circular. Os satélites mantêm-se na órbita circular quando estão numa posição a 35870 km acima do Equador na qual giram à volta da Terra à mesma velocidade do movimento de rotação do planeta, daí que sejam visíveis na sua zona de cobertura ou de alcance, definida pelo operador, durante as 24 horas do dia.
Ou seja mais próximos da Terra, estão disponíveis para enviar e receber dados mais vezes por dia para determinado ponto do Globo o que, como consequência de uma mais baixa altitude, pode permitir a certos satélites efectuar cartografia e mesmo espionagem com mais detalhe. Ao invés, aqueles que em órbita circular estejam mais longe dos 35870 km rodam de uma forma mais lenta que a Terra e, sinceramente, não vejo grande utilidade em órbitas deste tipo...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Os planetas gigantes gasosos têm matéria sólida?

Os chamados "gigantes gasosos" ou planetas Jovianos são: Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. Como têm constituições parecidas com as de Júpiter, são também chamados Jupiterianos e são muito grandes.
Outra característica destes gigantes é a presença de anéis. Júpiter, Urano e Neptuno têm anéis menores, mas os anéis de Saturno são grandiosos.
Os planetas jovianos são constituídos de materiais gasosos e alguma estrutura sólida. Por serem gasosos, acaba tendo diâmetros enormes. Por outro lado, por terem muita massa, têm gravidades muito elevadas.
Júpiter e Saturno são conhecidos por serem gigantes gasosos. Isso significa, literalmente, que sua composição é dominada por gases, mais especificamente Hidrogénio e Hélio. Esses elementos químicos estão na fase gasosa nas camadas mais externas e na forma líquida em sua atmosfera mais interna. Em Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, a relação entre Hidrogénio e Hélio na atmosfera é, aproximadamente, 86% e 14%, respectivamente. Já em Saturno, o segundo maior e conhecido por seus anéis, os valores mudam para cerca de 90% de Hidrogénio, 5% de Hélio e 5% de outros elementos. Mas com um volume de gases tão grande, é possível afirmar que exista matéria sólida nesses planetas? O trabalho apresenta novas evidências de que os gigantes gasosos podem se formar bastante cedo em relação à história de suas respectivas estrelas. A vida de uma estrela como o Sol dura cerca de 10 biliões de anos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Astros

Um asteróide é um corpo menor do sistema solar, geralmente da ordem de algumas centenas de quilómetros apenas. É também chamado de planetóide. O termo "asteróide" deriva do grego "astér", estrela, e "óide", sufixo que denota semelhança.
Já foram catalogados mais de três mil asteróides, sendo que diversos deles ainda não possuem dados orbitais calculados; provavelmente existem ainda milhares de outros asteróides a serem descobertos. Estima-se que mais de quatrocentos mil possuam diâmetro superior a um quilómetro.

Ceres era considerado o maior asteróide conhecido, possuindo diâmetro de aproximadamente mil quilómetros, mas desde 24 de Agosto de 2006 passou a ser considerado um planeta anão. Possui brilho variável, o que é explicado pela sua forma irregular, que reflecte como um espelho a luz do Sol em diversas direcções.
Os asteróides estão concentrados em uma órbita cuja distância média do Sol é em torno de 2,17 a 3,3 unidades astronómicas, entre as órbitas de Marte e Júpiter. Esta região é conhecida como Cinturão de Asteróides. No entanto, dentro deste cinturão há diversas faixas que estão praticamente vazias (são as chamadas Lacunas de Kirkwood), que correspondem a zonas de ressonância onde a atracção gravitacional de Júpiter impede a permanência de qualquer corpo celeste.
Alguns asteróides, no entanto, descrevem órbitas muito excêntricas, aproximando-se periodicamente dos planetas Terra, Vénus e, provavelmente, Mercúrio. Os que podem chegar perto da Terra são chamados EGA (earth-grazers, ou earth-grazing asteróide). Um deles é o famoso Eros.
Os asteróides troianos constituem outros espécimes particulares de planetóides que orbitam fora do cinturão.
Há muitas técnicas utilizadas para se estudar as características físicas dos asteróides: fotometria, espectrofotometria, polarimetria, radiometria no infravermelho etc. A superfície da maior parte deles é comparável à dos meteoritos carbónicos ou a dos meteoritos pétreos.
De acordo com as teorias mais modernas, os asteróides seriam resultado das condensações da nebulosa solar original, mas que não conseguiram aglomerar toda a matéria em volta na forma de um planeta devido às perturbações gravitacionais provocadas pelo gigantesco planeta Júpiter. Outra teoria afirma que aí existia um planeta, mas que foi destroçado pela proximidade deste com este mesmo planeta Júpiter.


Uma estrela é um corpo celeste luminoso formado de plasma. Por causa de sua pressão interna, produz energia por fusão nuclear, transformando moléculas de hidrogénio em hélio. A energia gerada é emitida através do espaço sob a forma de radiação electromagnética (luz), neutrinos e vento estelar. A estrela mais próxima da Terra - depois do Sol, a principal responsável por sua iluminação - é Próxima Centauri, que fica a 40 triliões de quilómetros, ou 4.2 anos-luz.
A energia emitida por uma estrela está associada a sua pressão interna, que possibilita um ambiente adequado à fusão nuclear, que produz energia, transformando moléculas de hidrogénio em hélio. Uma estrela tem de ter uma massa acima de um determinado valor crítico (aproximadamente 81 vezes a massa de Júpiter) para que a pressão interior seja suficiente para ocorrerem reacções nucleares de fusão no seu interior. Corpos que não atingem esse limite, mas que ainda assim irradiam energia por compressão gravitacional chamam-se anãs castanhas (ou anã marrom) e são um tipo de corpo celeste na fronteira entre as estrelas e os planetas, como gigantes gasosos. O limite superior de massa possível para uma estrela depende do limite de Eddington.
A maior fracção dos elementos mais pesados que o hidrogénio ou hélio no universo como o ferro, níquel ou outros metais foram gerados a partir da fusão termonuclear nos núcleos estelares. Elementos cada vez mais pesados gerados nos núcleos com a escassez de elementos leves possuem menor eficiência energética a partir de sua fusão - um ciclo de transições de elementos que eventualmente leva à morte da estrela. Uma estrela em seu fim pode ter diversos destinos dependendo de suas características, como dar origem a uma gigantesca explosão, as super novas, entrar em colapso dando origem a um buraco negro ou originar uma anã branca.
As estrelas menores que o Sol têm menor temperatura e o seu brilho e laranja ou avermelhado. As como o Sol têm temperatura média e o seu brilho é amarelo. E as maiores têm maior temperatura e um brilho branco-azulado.
As estrelas visíveis aparecem como pontos brilhantes e cintilantes (por causa de distorção óptica causada pela atmosfera) no céu nocturno, à execução do Sol que devido a sua proximidade é visto como um disco e é o responsável pela luz do dia. O uso comum da palavra estrela nem sempre reflecte o verdadeiro objecto astronómico: todos os pontos cintilantes no céu são frequentemente chamados de estrelas, apesar de poder serem planetas visíveis, meteoros (estrela cadente), galáxias, nebulosas, cometas ou até mesmo um sistema binário formado por duas estrelas, como é o caso de Alpha Crux, que constitui a extremidade mais brilhante do Cruzeiro do Sul (ou Crux).

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Satélites

Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno são os oito planetas do Sistema Solar. Mercúrio é o mais próximo do Sol e o menor de todos.
Neptuno é o mais afastado do Sol.
Mercúrio, Vénus, Terra e Marte, os quatro planetas que ficam mais perto do Sol, são pequenos e rochosos. São designados por planetas interiores, terrestres ou telúricos.
Os restantes chamam-se planetas exteriores.
Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno são muito maiores e constituídos por materiais gasosos, sendo chamados gigantes gasosos.
Esta designação é atribuída às luas dos planetas – satélites naturais – e aos satélites artificiais.




Cometas

É um astro constituído por poeiras, gases que solidificaram e gelo.
Quando estão perto do Sol, têm, além do núcleo, e caudas que se orientam sempre fora de órbita.
Descrevem órbita elípticas muito alongadas e bastante inclinadas em relação ao plano da órbita da Terra quando, na órbita, estão longe do Sol, os cometas são pequenas bolas escuras cujo diâmetro não excede os 15km.
Á media que os cometas se aproximam do Sol, uma parte do gelo funde, o gás expande-se e os grãos de poeira soltam-se.
O núcleo fica rodeado de uma auréola de gases que formam a cabeleira.
Gases e poeiras, empurrados pelo vento solar, vão originar as causas que estendem por milhões de quilómetros.
As caudas dos cometas orientam-se sempre para fora da órbita e tornam-se cada vez maiores à medida que passam mais próximo do Sol.
Quando os cometas estão mais próximos do Sol, tornam-se visíveis e são muito brilhantes, por reflectirem a luz que dele recebem.
Os cometas são conhecidos como vagabundos do Sistema Solar. Aparecem no céu durante alguns meses e depois desaparecem no espaço.
O cometa Halley é visível da Terra de 76 em 76 anos. Foi visto pela última vez em 1986.
Quando se tornam visíveis, os cometas são constituídos por núcleo, cabeleira e caudas.
Quando, na sua órbita, a Terra passa por restos de cometas atrai muitos deles, originados meteoróides.
Os cometas são pequenos corpos gelados que têm órbitas muito alongadas.
Durante muito tempo os nossos antepassados ficavam assustados quando observavam os cometas no céu e associavam a sua passagem a maus presságios: guerras, calamidades, moléstias...
Hoje sabemos que os cometas são astros do Sistema Solar, que apenas conseguimos ver quando, na sua órbita, passam próximo do Sol.
As órbitas tão excêntricas são a causa de só os vermos de muitos em muitos anos.
Durante as sucessivas passagens próximas do Sol os cometas vão-se desgastando.